“CIDADOS” mais uma inovação do SEBRAE - Leia a coluna de Alexandre Moura


Por Alexandre MOURA (*)

“CIDADOS” mais uma inovação do SEBRAE

O SEBRAE-PB na sua continua “Trilha de Inovação”, vem desenvolvendo uma “Ferramenta de Inteligência de Dados”, feita sob medida para o “cliente SEBRAE” (os MEIs – Micro Empreendedores Individuais e as MPEs – Micro e Pequenas Empresas). Denominada de “CIDADOS”, a solução explora as características e potencialidades de cada município da Paraíba, em um nível de detalhe mais aprofundado e atualizado. O CIDADOS é a ferramenta ideal para empreendedores, gestores e especialistas, “capturarem” as informações mais relevantes de cada cidade do estado e transformá-las em grandes oportunidades de negócios, visando gerar empregos e desenvolvimento econômico. O CIDADOS disponibiliza uma quantidade imensa de dados estatísticos e indicadores confiáveis, representativos e atualizados, referentes a conjuntura socioeconômica e empresarial, que permitem estabelecer comparativos de um município especifico, frente ao agregado estadual e/ou um grupo de cidades selecionadas (microrregião). Mais informações no endereço: usinadedados.sebraepb.com.br/cidados.

Web Summit 2024

A Edição 2024 do tradicional evento internacional “Web Summit”, que acontecerá em Lisboa, Portugal, no período de 10 a 15 de novembro, terá uma forte presença de Startups brasileiras. Para facilitar e incentivar, a ida dos Empresários, a ApexBrasil, o MRE - Ministério das Relações Exteriores, a Embaixada do Brasil em Portugal e o SEBRAE, em parceria com o MCTI - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados, estão promovendo uma “Missão de Internacionalização” para as Startups com interesse no mercado europeu e que desejem fazer parte da delegação brasileira. É uma excelente oportunidade para fazer networking com potenciais investidores, CEOs de grandes empresas de tecnologia e Startups de dezenas de países. As inscrições vão até o próximo dia 18 de agosto. Mais informações através do e-mail: apexbrasil@apexbrasil.com.br

“Cabos Submarinos e a Internet” 

Pouca gente sabe ou imagina, que “95% de todo o tráfego, em nível mundial, da Internet é feito por cabos submarinos”. A participação de links com “satélites” no espaço, é mínima. Como no transporte de mercadorias, o “mundo depende do mar, para transmissão de dados”. Os maiores investidores nessa rede de cabos submarinos, são exatamente, as gigantes globais de TI (Tecnologia da Informação), como a “Google, a Meta, a Amazon e a Microsoft”. Elas investem bilhões de dólares na manutenção e ampliação, dessa infraestrutura de comunicação, parte essencial de seus negócios. No Brasil não é diferente. A “fibra óptica subaquática” é o principal suporte das telecomunicações, transmitindo voz e dados e garantindo assim, a manutenção de muitos serviços, como as transações bancárias, sistema de telefonia, e-commerce (comércio eletrônico), portais de notícias e uma infinidade de outras aplicações, graças a uma rede de quase 155 mil Km de cabos, que ligam o país de norte a sul, pelo “fundo” do nosso mar territorial.

“Cabos Submarinos e a Internet” (II)

O mundo conta hoje com uma rede formada por 447 cabos submarinos, compondo uma malha de milhões de Km, ligando todos os continentes. Com os principais pontos de “conexão global” situados em “Angola, China, Itália, México, Portugal e Uruguai “. Para termos uma ideia do “trafego” nessa malha, só as redes do Brasil (155 mil Km, com 15 cabos submarinos ativos), tem uma “capacidade máxima de transferência de dados equivalente a 610 TB (Terabyte “unidade de medida” de dados digitais, equivalente a 1 trilhão de bytes). Os principais “Hubs de conectividade” a Internet do país, estão localizados nas cidades de Fortaleza (CE) - considerado o segundo maior do mundo por estar posicionado a leste das Américas - Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP). Em breve, uma rede de cabos de fibra óptica que vem sendo “lançada” nos leitos dos rios da Amazônia brasileira (com o Rio Amazonas, como eixo principal) pelo Exército, estará disponível e integrada a rede existente. Inclusive, a região amazônica é a que mais depende (ainda) de satélites para suas comunicações (principalmente, acesso à Internet).  Vale destacar que esses equipamentos (cabos submarinos), “têm uma vida útil de cerca de 25 anos” e precisam de manutenção constante e “proteção” (a cargo da Marinha do Brasil). Com informações da “Agência de Notícias da Marinha do Brasil”.

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Engenheiro Eletrônico, Mestrado em Engenharia Elétrica, MBAs em e Comércio Eletrônico e Software Business, pela N.S. University (Estados Unidos), acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, Fundador e Membro do Conselho de Administração do SICOOB Paraíba, Ex-Presidente e Diretor da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.

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