Final Feliz! - Por Waltair Pacheco de Brito Jr.


A politica da Paraíba viveu nestes últimos sete meses o que o Deputado Estadual Adriano Galdino definiu como “novela mexicana”, entenda-se, emoções intensas, longa duração e muitos episódios, personagens carismáticos e memoráveis, tramas intensas e conflitantes, momentos de climax.

Nesta definição do momento da politica paraibana mais especificamente campinense de novela mexicana o deputado ainda declarou que o autor da mesma era o Deputado Federal e Ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues.

Se é assim parece que o autor colocou um ponto final na novela, mesmo sem ter até o presente momento (17h23min – 31/07), uma declaração formal do mesmo em qualquer veículo de comunicação, ainda que muitos estejam divulgando o capítulo final da trama.

Como toda novela mexicana existe os mocinhos e os não amados, os que vão viver um final feliz e aqueles que vão terminar seus dias lamentando as ações, peripécias decisões mal tomadas, precipitações e outras escolhas mais que não lhes permitem dias melhores no futuro.

Na trama campinense segundo o deputado Adriano Galdino, o autor também era o protagonista, junto a um grande elenco com nomes importantes e de peso no cenário de modo que não faltou atores para atuarem e desenvolverem toda a peça, todo o enredo.

Nada interessante a observar neste final que seguindo o clichê promove um final feliz para o protagonista, mas é surpreendente para a maioria dos telespectadores, não todos, quando o final feliz vai para figurantes e não para os demais atores do grande elenco ou mesmo os coadjuvantes.

Nesta contemplação aos figurantes dois atores foram extremamente felizes ao final, os Vereadores Alexandre do Sindicato e Luciano Breno, que dispensaram fazer parte do elenco principal, abrindo mão assim de “cachês mais elevados”, protagonismo, nomes em destaque etc.

Preferindo menores papéis menos destaques, menos holofotes e outras benesses mais, ao que tudo indica foram melhores, desempenharam com mais firmeza e convicção o que lhes cabia, também mostraram mais lealdade e dedicação ao personagem ao papel para o qual tinham sido escalados.

E isto é tudo que alguém que escreve uma novela, uma peça quer de seus atores, entrega, boa leitura e interpretação da trama, posicionamento firme, coragem para se lançar de corpo e alma e sem medo do resultado na história, e mais ainda, sem medo da opinião do público sobre seus papéis.

Alexandre do Sindicato e Luciano Breno chagam ao último capítulo desta história como atores competentes de primeira grandeza, pois mesmo atuando como figurantes em papéis secundários, talvez visto como irrelevantes na história, terminam reconhecidos como protagonistas.

Tal reconhecimento deve ser feito por todos os personagens e ou envolvidos diretos ou indiretos na produção desta grande e duradoura trama novelística, bem como pelos telespectadores, que devem fazer o seu reconhecimento pessoal lhes aclamando para que continuem atuando.

Quanto aqueles que não tiveram final feliz, cabe a reflexão de que como atores necessitam aprender ler e interpretar bem a história a ser contada para entenderem e desempenharem bem os seus papéis.

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