Por Alexandre MOURA (*)
O impacto do “Apagão” Cibernético Global
O “Apagão” Cibernético Global, que aconteceu no final da semana passada e continuou afetando/impactando alguns segmentos econômicos ao longo dessa última semana, foi/é o tema que mais preocupou/preocupa os responsáveis pela área de TI (Tecnologia da Informação) das empresas e dos governos. Especialmente, por incrível que pareça, por não ter sido um ataque hacker e sim “uma falha absurda” (para dizer o mínimo) causada exatamente, por uma empresa de segurança cibernética! O evento, denominado “oficialmente”, de “Interrupção Tecnológica Global”, foi causado (segundo um comunicado da Microsoft, gigante americana de TI), “por um Patch (atualização ou correção de software) da empresa de tecnologia de cibersegurança CrowdStrike Holdings, Inc. que tem sede na cidade de Austin, estado americano do Texas. Conforme ainda o comunicado, o “problema afetou mais de 8 milhões de equipamentos (hardware) que utilizam o software Windows da Microsoft”.
O impacto do “Apagão” Cibernético Global (II)
O fatídico dia 19 de julho passado, sexta-feira, foi um verdadeiro “caos” particularmente para as empresas aéreas dos Estados Unidos, da Austrália e de dezenas de países (Brasil incluído). Elas “tiveram enormes problemas nos sistemas, que impediram e/ou dificultaram reservas e despachos de voos, acarretando atrasos e cancelamentos de milhares de viagens, causando um prejuízo até o momento, incalculável, as empresas e aos passageiros. E mais, não foram só as empresas aéreas que foram prejudicadas. O Comércio, Serviços Bancários e de Saúde também foram afetados e até Emissoras de Rádio ficaram fora do ar, só para mencionar quatro importantes setores da economia mundial. No início da tarde do domingo (nos Estados Unidos), 21 de julho, a Microsoft liberou uma “ferramenta (software) para solucionar o problema causado pela falha do programa da CrowdStrike”, e disse que “estava trabalhando com a AWS (Amazon Web Services) e Google Cloud Platform, para minimizar os efeitos do apagão, nos usuários destes serviços”. Nos próximos dias e semanas, é bem possível que o “custo” (incluindo ações judiciais por perdas e danos) desse “problema” apareça, e deve ser na casa dos bilhões de dólares. A pergunta que fica no “ar” é: evento semelhante pode se repetir? Ninguém e nenhuma empresa, pode garantir que não.
Chamada de Ideias BraFIP 2024
As inscrições para a “Chamada de Ideias BraFIP 2024” estão abertas, e vão até o próximo dia 18 de agosto. A chamada é um convite público internacional, realizado pela BraFIP, para submissão de “Ideias e Projetos para PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) em Colaboração”, envolvendo diversas empresas, universidades, startups e centros de pesquisa, do Brasil e do exterior. A “Chamada de Ideias” conta com o apoio da ALETI (La Federación de Entidades de Tecnología de la Información de América Latina y el Caribe, España y Portugal - Federação Ibero-Americana de Entidades Empresariais de Tecnologia da Informação) e do CDTI – Centro para el Desarrollo Tecnológico Industrial (Governo da Espanha). As 15 melhores ideias classificadas vão participar do INCODAY (International Cooperation Day), evento internacional organizado anualmente pela BraFIP.
Chamada de Ideias BraFIP 2024 (II)
Este ano, o INCODAY será realizado em novembro, na Cidade de Belém, capital do Pará, no “Parque Científico e Tecnológico da Fundação Guamá” (pctguama.org.br), entidade de destaque no cenário nacional de inovação, que é a “Anfitriã e Organizadora Principal” da edição 2024. Tanto a “Chamada” quanto o “INCODAY”, são apoiados pela Escala Latam (escalalatam.com), Plataforma Tecnológica, sediada no Panamá, que “promove inovação e crescimento escalável” das empresas de base tecnológica da América Latina. Para participar é só preencher os formulários disponíveis em português, espanhol e inglês (basta preenche-los em uma das três línguas), no endereço https://pt.surveymonkey.com/r/ChamadaBrafipALETI2024. Mais informações no portal da BraFIP (brafip.org.br).
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Engenheiro Eletrônico, Mestrado em Engenharia Elétrica, MBAs em e Comércio Eletrônico e Software Business, pela N.S. University (Estados Unidos), acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, Fundador e Membro do Conselho de Administração do SICOOB Paraíba, Ex-Presidente e Diretor da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.