Por Lenildo Ferreira
Todo partido tem o direito de escolher seu caminho em uma eleição. O PL, agindo dentro de tal legitimidade, resolveu romper o compromisso com o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil). Até aí, coisas da política.
Porém, há algo de muito contraditório na justificativa apresentada pelo partido através do próprio discurso do presidente nacional, Valdemar Costa Neto, e do aparentemente futuro presidente estadual, Cabo Gilberto.
Ambos afirmaram que a intenção é dar ao PL protagonismo, estratégia que não poderia excluir o segundo maior colégio eleitoral da Paraíba. Boa justificativa, sobretudo considerando o tamanho que o partido (ainda) tem hoje no Brasil.
Só que, na prática, o PL sai de um papel coadjuvante ao lado de Bruno para, segundo aparenta, ser vice de Artur Bolinha, do Novo?
Com um detalhe essencial: o mesmo PL tinha avisado recentemente que não pleiteava a vice do atual prefeito.
Que sentido isso faz? Nenhum!
Quais as teses possíveis, portanto, para explicar essa história? Bem, assunto para outra publicação.