Leia o novo artigo de Regina Amorim no portal Hora Agora: "Economia criativa"


Encontrar novas formas de fazer as coisas e buscar novas soluções, além do que já existe no mercado, faz parte da história de muitos empreendedores e profissionais, que buscam a perfeição, sem perceber os impactos negativos que esses hábitos podem ter na sua autoconfiança, no seu negócio, seu emprego ou na sua vida pessoal.

Na verdade, a forma mais inteligente de alcançar bons resultados, não é passar mais tempo trabalhando, mas sim fazendo o que gosta, o que lhe estimula ser mais criativo e produtivo, além de proporcionar bem-estar. Fazer sempre da mesma forma o que já se sabe é não se permitir explorar novas possibilidades, para evoluir de forma equilibrada, aprendendo o que não sabemos e desenvolvendo o que já fazemos.

Se quisermos melhorar nossos comportamentos e resultados, precisamos mudar nossas crenças e as nossas habilidades. As organizações que aprendem são aquelas que priorizam o desenvolvimento das pessoas. Nas empresas em que se prioriza a aprendizagem, os colaboradores encontram no seu ambiente de trabalho mais alegria, confiança e informalidade, que estimulam a criatividade e as iniciativas para promover mudanças.

O hábito de aprender e descobrir novas formas de alcançar melhoria contínua, exige o equilíbrio entre aprendizagem e desempenho. Aprendizagem é a forma de aumentar habilidades e conhecimentos. Desempenho é a maneira de fazer cada vez melhor.

A aprendizagem permite que você aprenda a ter um desempenho mais eficaz, ou seja, fazer mais em menos tempo e de forma correta. Pessoas inovadoras entendem a necessidade de promover o desenvolvimento de olho no futuro. Essa é a melhor estratégia para estar sempre preparado, pensando criativamente, garantindo crescimento contínuo e assumindo riscos calculados. 

A organização que aprende está sempre ouvindo seus funcionários e clientes. Ela sabe que se apegar ao hábito de fazer sempre da mesma maneira, pode desperdiçar soluções criativas que melhoram a experiência do cliente. Para melhor atender aos clientes é preciso conhecer as suas necessidades. Aprender a fazer perguntas e principalmente ouvir os clientes.  Aprender fazendo é diferente de fazer “no piloto automático”. 

Trabalhar com mais inteligência e aprendizagem, nos levará para onde quisermos chegar. Sempre podemos melhorar as estratégias, tornando a jornada de trabalho, mais eficiente e eficaz. Sem mudanças não pode haver melhorias. Os erros são parte essencial para as inovações. São fundamentais para desenvolver nosso cérebro e a nossa capacidade criativa. O desconforto de pensar sobre os erros estimula a reprogramação do nosso cérebro para a mudança e quando refletimos com a colaboração de outras pessoas, os resultados serão ainda maiores.

Podemos ver os erros como fonte de crescimento e relacionamentos, desenvolvimento da capacidade de criar e descobrir oportunidades de melhorias. Sempre há espaço para melhorias em tudo que fazemos, embora não seja tão simples assim. A cultura do crescimento consiste no aprendizado contínuo e no exercício de colocar em prática o aprendizado, contribuindo para a transformação dos indivíduos e das organizações.

Ambientes de aprendizagem estimulam o crescimento e aceleram o desenvolvimento das pessoas, que aprendem em colaboração. Compreender que podemos mudar, nos prepara para pensar em como mudar. Importante ter a clareza de um propósito, que significa ver o seu projeto de vida e os motivos pelos quais seu trabalho é importante para você e para as outras pessoas. E quando encontrar um novo desafio, na sua jornada de trabalho ou na sua vida pessoal, lembre das muitas habilidades que você aprendeu ao longo de sua vida.

Cada um de nós é protagonista do nosso futuro e do nosso destino. Podemos ser vencedores ou vítimas do sistema. Você que decide como deseja viver sua vida, porque somos nós que fazemos nossas escolhas. Importante construir relacionamentos que promovam confiança, pertencimento e colaboração.

O desempenho nas organizações consiste no trabalho em equipe, para aumentar conhecimentos e melhorar os resultados coletivos. É preciso transformar a cultura da competição, em organizações que aprendem, se comunicam, colaboram, inovam e ultrapassam limites.


Postagem Anterior Próxima Postagem