A bíblia é o livro que traz respostas a todo e qualquer questionamento, traz informações sobre todo e qualquer assunto, bem como trata de toda e qualquer circunstância da vida humana, quer direta e ou indiretamente, isto é, ela descreve o comportamento humano em seus mais variados aspectos.
As recentes informações trazidas à luz nos últimos dias que tomaram conta das redes sociais e até de grande parte da imprensa nacional tratada como vazamento de mensagens do gabinete de Alexandre de Moraes, é mais uma assertiva bíblica no que tange as ações humanas.
No Evangelho de Lucas Cap. 12 Ver. 3 lemos: “Porquanto tudo o que em trevas dissestes, à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no interior da casa, sobre os telhados será apregoado.
Inegavelmente o que temos assistido são conversas que foram feitas aos ouvidos e no interior da casa, ou das casas, também inegável é o fato de que tais conversas foram travadas em trevas, uma vez que temos ali conversas não republicanas, como, a ideia de sequestrar alguém com jagunços.
São conversas sim tidas em trevas e aos ouvidos no interior das casas, uma vez que outras expressões como “cismou e pediu alterações no relatório para satisfazer sua excelência”, além de solicitar informações extrajudiciais para embasar suas decisões em inquérito das fakes news.
“Quando ele cisma é uma tragédia”, comentário de um dos assessores que participou de todo este processo no mínimo suspeito de abuso de poder, má elaboração, parcialidade e perseguição a opositores do atual governo.
As conversas aos ouvidos mostram por exemplo que havia recorrente pedidos informais de funcionário do STF a funcionário do TSE (envolvidos) de informações ou relatórios contra pessoas sabidamente ou declaradamente, aliados de Bolsonaro.
Há ainda uma clara e expressa vontade ditas nas conversas em segredo de Alexandre de Moraes incriminar o Dep. Federal Eduardo Bolsonaro, tentando ligar este ao jornalista argentino que fez uma live falando sobre as eleições de 2022, colocando em xeque a segurança e lisura do processo.
Tais expressões e ações não dizem respeito a quem está agindo na forma da lei e as claras, não é necessário ser formado em direito ou ter um conhecimento aprofundado da matéria para saber que estes não fazem parte do direito, de um processo elaborado e tramitado com lisura.
É certo que os envolvidos conversaram e agiram na certeza que estavam em segredo e assim permaneceriam toda a vida, pois é certo que todos eles sabiam tinham pleno conhecimento que as ações não eram corretas no que diz respeito as ações pertinentes de cada um e de cada casa.
No vazamento fica claro que há intencionalidade de esconder que as informações utilizadas por Alexandre de Moraes em alguns inquéritos no STF, foram produzidas ou vieram de solicitações que ele mesmo fez via whatsapp.
Dentre tantas outras provas da falta de transparência isto é, das conversas em trevas, é o fato da preocupação na forma como as coisas estavam sendo processadas, isto é, na ilegalidade, tendo inclusive uma sugestão para se criar um meio que não ficasse tão evidente o malfeito.
Evidentemente que não seria diferente, a negativa por parte do ministro e a defesa de seus pares e de outros elementos ligados a estes, mas basta você ter lembrança das declarações destes quando do julgamento da lava jato, para entender a consciência de culpa de todos os envolvidos no processo.
São mais de 6 gigabytes de conversas e ações ardilosas, isto é, às trevas e uma certeza, eles não conhecem as Escrituras, que traz à luz tudo que em trevas é tratado, que apregoa sobre o telhado, tudo o que aos ouvidos é conversado no interior das casas, que a verdade prevalece.
Como cumprimento às Escrituras, de revelar as coisas em oculto, sabe-se agora com certeza o que pairava como suspeita em todo este processo e ou ações do ministro Alexandre de Moraes, sua parcialidade e obstinação na condução de seus trabalhos, na direção de sua função na corte.