Antônio Neto enfrenta mais de 3 mil processos só na PB e vítimas não têm esperanças de reaver dinheiro


A semana foi marcada pela reativação da rede social do dono da Braiscompany, Antônio Inácio da Silva Neto, o Antônio Ais, preso no fim de fevereiro, na Argentina, após um ano foragido junto com sua mulher, Fabrícia Farias, sua sócia na empresa que, segundo incontáveis decisões judiciais, teria lesado milhares de pessoas em todo o Brasil.

Quase sete meses após serem finalmente encontrados pela polícia, Antônio e Fabrícia estão em prisão domiciliar, condição que ela conseguiu logo no dia seguinte à captura, enquanto o marido obteve o direito em maio. 

Até agora, contrariando as expectativas iniciais de algo em torno de três a quatro meses, não há sinais de extradição do casal, que já enfrenta condenação criminal da Justiça Federal, para o Brasil. 

Da mesma forma, os mais de 3 mil processos de restituição de valores que tramitam apenas na Paraíba contra os dois, boa parte já com sentenças prolatadas em favor das vítimas, não têm perspectivas de efetivação.

Ou seja, os clientes lesados pela Braiscompany estão ganhando as causas na Justiça, mas sem reaver o dinheiro perdido e sem quaisquer perspectivas de que isso aconteça.

Falta clareza quanto ao total de bens e capitais, incluindo criptoativos, recuperados pela Justiça junto a Antônio, Fabrícia e sócios da Braiscompany. Além disso, imóveis colocados em leilão não foram arrematados.

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