O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, Pernambuco, foi parcialmente divulgado por setores da imprensa do Sudeste do país. Ela cita, no mandato, ter havido conivência do artista com os foragidos.
A decisão ocorre em meio às investigações da chamada Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra.
"A conivência de Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima] com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade", diz trecho da decisão, à qual o por G1 teve acesso.
A juíza aponta, ainda, que o cantor teria dado "guarida a foragidos", mencionado, inclusive, uma viagem de Gusttavo com o casal de investigados na Operação Integration, José André e Aislla, de Goiânia para a Grécia.
"No dia 7 de setembro de 2024, o avião de matrícula PS-GSG retornou ao Brasil, após fazer escalas em Kavala, Atenas e Ilhas Canárias, pousando na manhã do dia 8 de setembro no Aeroporto Internacional de Santa Genoveva, em Goiânia. Curiosamente, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça", afirma a magistrada.
SOBRE A OPERAÇÃO
Deflagrada no último dia 4, a Operação Integration prendeu a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra e de outros investigados, além de realizar diligências que apreenderam em São Paulo um avião que pertencia a uma empresa de Gusttavo Lima.