Em entrevista à rádio CBN, o presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, vereador Marinaldo Cardoso (REP), candidato a vice-prefeito na chapa de Dr. Jhony (PSB), respondeu a várias perguntas dos jornalistas Carol Santos e Pedro Pereira quanto ao rompimento com o grupo do prefeito Bruno Cunha Lima (União).
Em um determinado ponto, Marinaldo afirmou que Bruno escolheu ouvir aliados que o atrapalham, deixando de lado aqueles que falavam a verdade.
“Muitos que estavam ao lado dele o atrapalharam. Infelizmente, ele ouviu. E abandonou aqueles que sempre diziam para ele a verdade. Falar a verdade, nem todos querem ouvir. A verdade dói. Eu sou presidente da Câmara e não gosto de assessores que me bajulam, que digam que tudo que eu faço está bem”, disse.
NÚCLEO DURO E FOGO-AMIGO
O presidente da Câmara afirmou também, sem citar nomes, que, mesmo sendo aliado, enfrentava embates com um “núcleo duro” de assessores do prefeito. “Havia algumas divergências no grupo onde eu estava com alguns núcleos, eu diria núcleo duro, do atual prefeito, e que vinha fazendo um trabalho de me desestruturar por debaixo dos panos, ou seja, fogo amigo”, disse.
ASSUMIR A PREFEITURA
Marinaldo Cardoso admitiu que teria pesado também no processo de rompimento o fato de o prefeito Bruno jamais ter permitido que ele assumisse a prefeitura temporariamente. “Como você está num grupo do qual você faz parte, é de confiança e (não) tem a oportunidade de um dia, até mesmo para mostrar algo, que você é capaz de realizar algo pela cidade?”, comentou.