Após a reportagem que mostrou que o candidato Bruno Cunha Lima (União Brasil) ingressou com ação contra o oponente André Ribeiro (PDT) por suposta ofensa à sua honra, o Hora Agora recebeu o vídeo com o trecho da fala que gerou toda a celeuma.
O vídeo parece supostamente indicar, segundo a pessoa que encaminhou o arquivo ao portal, que André, possivelmente, não disse exatamente o que acabou sendo transcrito na ação pelos advogados de Bruno.
A confusão teria sido gerada pela interpretação auditiva de um pequenino trecho do que o candidato de oposição disse. Na verdade, parte essencial do impasse está entre se André falou um “e” ou um “ir”.
ENTENDA
“Vamos pegar o dinheiro que tá indo pra bajulador E pra campanha de Bruno e vamos colocar dentro das escolas pra gente fazer Campina ter uma educação de qualidade”, teria dito André, segundo a ação de Bruno.
(“pra bajulador E pra campanha de Bruno”.)
Mas, segundo o entendimento da fonte que nos encaminhou o arquivo, a fala de Ribeiro teria sido diferente: “Vamos pegar o dinheiro que tá indo pra bajulador IR pra campanha de Bruno e vamos colocar dentro das escolas pra gente fazer Campina ter uma educação de qualidade”.
(“pra bajulador IR pra campanha de Bruno”.)
E OU IR? QUAL A DIFERENÇA?
Pela lógica, no primeiro caso, André estaria afirmando que há dinheiro público indo para bajulador e também para a campanha. No segundo, que pessoas têm contracheques para ir às ações de campanha.
Na sua opinião, o que disse o candidato? E qual o impacto diferenciador dos dois termos?
O caso ainda será apreciado pela Justiça. Veja o vídeo.