A essência do conservadorismo frente ao apelo progressista - Waltair Pacheco de Brito Jr.


Há quatro anos quando da eleição da Chapa Bruno C. Lima e Lucas Ribeiro escrevi neste mesmo veículo um artigo intitulado “Campina Grande a Rainha Conservadora”, mostrando o quanto a escolha do eleitor campinense à época tinha sido conservadora, quando alguns falavam de inovação.

A recente reeleição de Bruno C. Lima mostra mais uma vez o conservadorismo do eleitor ou cidadão campinense frente ao forte apelo progressista que vem sendo pregado neste País e que foi veementemente trabalhado pela oposição a fim de mudar o conceito na cabeça do eleitor.

Entretanto, apesar de todo esforço empregado o intuito foi frustrado até mesmo antes das eleições, haja vista o candidato da oposição Jhony Bezerra num ato aparentemente desesperado escreveu uma carta compromisso aos cristãos que em muitos pontos contrariava o que lhes é pauta comum.

É fato que o eleitor de Campina Grande tem em sua mente o conceito que fundamenta o conservantismo, isto é, ele acredita numa ordem moral duradoura, gosta de manter os costumes e a continuidade das coisas, além de cultivar a prudência na hora de suas decisões.

A aposta em Bruno C. Lima revela exatamente este posicionamento ou conceito na hora do voto, ou seja, o eleitor preferiu dar continuidade a gestão já antes escolhida, além do que preferiu um nome conhecido, tradicional e já testado ante um desconhecido, forasteiro e não provado.

Prevaleceu mais uma vez a essência do conservadorismo do povo desta terra, permaneceu o gesto de afagar quem é gente desta gente, deu-se continuidade ao sentimento muito forte de priorizar e valorizar os seus nativos, e quer queiram ou não, gostem ou não, manter a paixão aos Cunha Lima.

Apesar de todo apelo à ideia de inovação, a propaganda forte e recorrente de uma má gestão feita a Bruno C. Lima, o que se viu no final é que o eleitor enxergou que o candidato de oposição não representava de fato a cidade, seus anseios, seus conceitos sua essência, era um estranho.

E embora muitas criticas tenham sido feitas a Bruno ao longo do seu primeiro mandato pelo campinense, o que prevaleceu foi a ideia de que erros ocorreram, mas no a reeleição dele era o continuísmo de uma gestão satisfatória ao conceito, expectativas realizações e sentimentos. 

Ao Prefeito eleito Bruno C. Lima no entanto, fica a responsabilidade de corresponder ao voto ou escolha conservadorista do eleitor, sem contudo perder a visão da necessidade de uma gestão que projete a cidade ao crescimento e progresso econômico e financeiro.

Ao prefeito deve ser claro o entendimento de se manter o conservadorismo nas pautas que este defende ideologicamente, mas também deve ser cristalino a ele a necessidade de ações inovadoras que torne a gestão deste seu segundo mandato eficiente.

Também deve ser transparente a ele e a toda administração à correção das falhas desta no seu primeiro mandato, a exemplo da comunicação em todos os aspectos, também uma segunda e não menos importante área, o secretariado, escolha e relação, interna e externa.

Há quatro anos finalizando o texto de “Campina Grande a Rainha Conservadora”, escrevi: “Foi nisto que apostaram os eleitores campinenses, se a aposta foi a certa, só o tempo dirá”, a resposta foi dada no último dia 27 de outubro passado, quando o eleitor disse sim a Bruno, deu certo.

Para o texto de hoje, finalizo dizendo: Campina espera que continue dando certo, a resposta será dada em duas etapas, 2026, 2030.

Postagem Anterior Próxima Postagem