Bruno apresenta defesa em Aije e diz que Jhony queria gerar fato político nas eleições


O prefeito reeleito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), seu vice-eleito, Alcindor Villarim e os secretários Diogo Lyra (Administração), Dunga Júnior (Saúde), Fábio Thoma (Assistência Social) e Raymundo Asfora Neto (Educação) apresentaram defesa na primeira ação de investigação judicial eleitoral movida pelo ex-candidato Dr. Jhony, do PSB – a chamada “Aije dos contratados”.

Na ação, Jhony acusa Bruno e seus auxiliares de terem promovido contratação abusiva de servidores no período imediatamente anterior ao pleito e que a média salarial destes prestadores de serviços seria aproximadamente 60% maior do que o mesmo período do ano anterior. 

Na defesa, os advogados de Bruno, Alcindor e seus auxiliares alegam questões processuais, como suposta ausência de individualização de condutas, ausência de pedido específico quanto à produção de provas na Secretaria de Administração e consequente afronta aos princípios constitucionais da ampla defesa e contraditório, bem como “total inexistência de provas”.

“A petição inicial do ex-candidato se limita a meras alegações e conjecturas, sem apresentar qualquer fato ou dado concreto acerca das contratações, documento ou mesmo indício plausível da ocorrência da conduta, que possa justificar a instauração da presente ação”, afirmam os advogados de Bruno.

“Na verdade, desde já se percebe que a verdadeira intenção do ex-candidato investigante ao propor a presente AIJE era tão somente criar o fato político para ser explorado pela mídia durante a campanha eleitoral”, complementam.

“Para sua infelicidade, tal artimanha não lhe gerou os efeitos eleitoreiros pretendidos, posto que o candidato reeleito Bruno Cunha Lima obteve um total de 136.191 votos, com ampla diferença de 37.339 votos com relação ao segundo candidato, ora investigante. Tampouco gerará processualmente algum resultado que lhe aproveite, posto que a presente demanda está fadada à improcedência”, acrescentam.

A ação agora aguardará parecer do Ministério Público Eleitoral.

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