Bruno se defende em segunda Aije e pede que Jhony seja multado e preso


O prefeito reeleito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), apresentou nesta terça-feira, 03, contestação na segunda ação de investigação judicial eleitoral apresentada contra ele, ainda durante a campanha, pelo então candidato de oposição Jhony Bezerra (PSB).

Nesta segunda Aije, o socialista acusou Bruno de formar um gabinete do ódio para agir durante a disputa, sobretudo nas redes sociais. Em sua manifestação, o prefeito afirma que o adversário usou esse tipo de ação judicial para tentar influenciar o debate político, apontando que Jhony propôs uma Aije às vésperas do primeiro turno e outra perto do segundo turno.

“É cristalina a estratégia do investigante de se utilizar deste judiciário especializado com a finalidade de pautar o debate político. Para sua infelicidade, tal artimanha não lhe gerou os efeitos eleitoreiros pretendidos”, afirma.

PEDIDO DE CONDENAÇÃO 

Assim como na primeira Aije (a dos contratados), a defesa do prefeito alega falhas processuais e afirma que Jhony não apresentou provas para lastrear as denúncias. Além disso, acusa o médico de usar de má-fé ao declarar na ação que Bruno teria deixado de comunicar à Justiça sua responsabilidade por um site intitulado Verdade Campina.

“Resta evidente, portanto, que o representante Jhony Wesllys incorreu no crime de Denunciação Caluniosa Eleitoral, e por esta razão, deve ser condenado à pena de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, em conformidade com o Art. 326-A, do Código Eleitoral”, alegam os advogados de Bruno no processo, também requerendo a aplicação de multa contra o socialista por suposta litigância de má-fé.

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Lenildo Ferreira - Hora Agora

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