Dois velhos no natal - Por Waltair Pacheco de Brito Jr.


Há quem diga que o Brasil é um País diferenciado, sua mistura seu tamanho sua cultura sua gente e ao que parece isto é mesmo uma verdade, pois até o natal daqui é muito diferente.

Nesta época de natal há um velho barbudo, bem quisto e esperado no mundo todo, no Brasil são dois este já citado e o outro que é mal visto, e rejeitado pelo povo.

Um por todos chamados do bom velhinho pelas praticas a ele atribuída de fazer o bem sem olhar a quem, o outro retratado como velho mau, porque de suas maldades não poupa ninguém.

Um cria a expectativa de descer numa chaminé ou pela janela entrar para as crianças dar presentes,

o outro gera um desejo enorme nos homens de que desça pelo ralo e para sempre se ausente.

O esperado pelo mundo fala pouco e é sorridente fazendo com que o povo fique sempre contente, o outro fala muito e quase ninguém entende, mas de uma coisa todos sabem quando fala ele mente.

Os dois são vermelho, um por dentro outro por fora, também pode se ver que ambos usam sacolas, mas, há uma diferença que todo mundo nota, enquanto um faz caridade, o outro a todos devora.

Nesse Brasil interessante, de um natal nada imitado, o velho barbudo e amado não visita toda gente, mas o outro indesejado como praga de urubu não importa onde se esteja ele chega infelizmente.

Apesar de abençoado, este País tem um problema, tudo o que de ruim é para o povo, vem triplicado,

só não os dois velhos, porque com tanta ruindade em um, seria uma catástrofe se fosse ao menos dobrado.

Entre semelhanças e diferenças os dois velhos do nosso natal estão presentes e povoam nossa mente, um como sonho iluminado o outro como pesadelo sem precedente.

Terminando com os dois velhos deste particular natal, desejo que o Cristo enviado seja por todos o recebido, porque Ele supre a ausência do bom e livra das ações do mau.

 


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