Diante das queixas de prestadores de serviço da Secretaria de Saúde do Município que haviam recebido a promessa do pagamento dos salários de novembro nesta terça-feira, 10, a pasta divulgou nota em que reconhece o problema e alega “falta de dotação orçamentária”.
Na nota, a secretaria aponta que a suplementação orçamentária necessária não foi votada pelos vereadores, mas reconhece que o pedido foi enviado ao legislativo “num prazo muito curto”. Não é informada a previsão de data para o pagamento. Veja.
NOTA – Secretaria de Saúde de Campina Grande
A Secretaria de Saúde de Campina Grande se manifesta a fim de apresentar informações adicionais acerca do pagamento dos salários dos prestadores de serviço contratados, inicialmente previsto para esta terça-feira, 10.
A pasta esclarece que o pagamento foi impossibilitado momentaneamente pela falta de dotação orçamentária, mas reconhece que a solicitação de suplementação orçamentária foi enviada à Câmara Municipal de Vereadores, lamentavelmente, num prazo muito curto entre o pedido e a data de pagamento dos salários.
Há, naturalmente, um motivo concreto para que tenha havido esse contratempo: a gestão aguardava o envio de um crédito especial do federal que seria destinado à quitação da folha salarial dos servidores sem a necessidade de novo pedido de suplementação.
Contudo, o crédito do recurso não aconteceu em tempo hábil e a gestão precisou fazer o novo pedido, que fora realizado digitalmente na segunda-feira, 9, e protocolado fisicamente somente na manhã desta terça, 10.
Dessa forma, a Secretaria de Saúde de Campina Grande compreende o curto espaço de tempo dado para a apreciação dos edis da Câmara Municipal. Tão logo a matéria possa ser avaliada pelo Legislativo, com a prestimosidade e a celeridade que é de costume da Casa de Félix Araújo, os salários serão creditados.
As suplementações orçamentárias em 2025 na Saúde foram recorrentes e se fizeram extremamente necessárias dada o crescente aumento de demandas da pasta, expansão de serviços e ampliação da Atenção Primária à Saúde, que subiu de 121 para 204 equipes da Estratégia de Saúde da Família, chegando a 100% de cobertura da Atenção Básica.