Por que celebrarmos o natal?
A celebração de natal para muitos é um evento essencialmente comercial, isto é, não há sentimentos não há significância não há propósitos a não ser o de lucrar, seja com a comercialização de produtos seja com a simples ideia de ganhar presentes ou ainda ter uma ceia farta para se esbaldar.
Há aqueles que têm na celebração apenas o sentimento místico, ou seja, a ideia de um elevo espiritual atrelado a um sentimento momentâneo de paz, de caridade no que diz respeito a propiciar algum beneficio ao outro, ainda uma pseudo-empatia e um desejo distante de felicidade ao próximo.
Entretanto, a celebração de Natal tem um sentido real, uma significância profunda e verdadeira um propósito lógico, objetivo, importante e grandioso que todos os homens deveriam conhecer e vivenciar, e aos cristãos a responsabilidade, obrigação de celebrar e jamais negligenciar.
Porque celebrarmos o Natal é termos a consciência e ou convicção do Deus soberano excelso criador olhando para nós suas frágeis criaturas com compaixão (desejo de nos ajudar), misericórdia (não nos permitindo o castigo merecido) e graça (nos concedendo o que não merecemos).
É também expressarmos nossa gratidão a Deus por nos enviar seu único e amado filho para como cordeiro ser oferecido em sacrifício vivo, santo e agradável ao Senhor nos proporcionando redenção, reconciliação com o pai e vida eterna em seu reino João 3.16.
É ainda de forma indubitável, o reconhecimento de que Jesus vindo ao mundo é a expressão maior do amor de Deus (eterno, imensurável, incondicional e sacrificial) por nós homens, assim como a sua infinita bondade, isto é, sem obrigação cuida, zela, protege, prover e socorre a todos nós.
De forma consciente quando celebramos, o fazemos por compreender que:
A existência de nossas vidas é um dom de Deus, a saúde é um presente, a provisão é uma benção, o socorro às nossas necessidades é um milagre, a segurança é a sua fidelidade, o perdão sua misericórdia e a salvação a sua graça.
Assim celebramos o Natal, rendendo louvor ao nosso Pai eterno, bondoso Deus e justo Senhor, pelo nascimento carnal de seu filho, Jesus o Cristo.
Por que celebramos a festa de final de ano, o réveilon?
A festa de ano novo para nós hoje celebrada como Réveillon, foi introduzida ou celebrada já na antiguidade, até mesmo antes de Cristo, e muitos são os significados dados a ela em várias partes do mundo por diferentes grupos de pessoas.
A celebração está associada ao congraçamento, por isso mesmo as festas são reuniões de grupos de trabalho, religiosos, famílias, sempre com muita animação, comida, bebida, verbalização de agradáveis palavras dirigidas ao próximo, bons sentimentos, embora haja quem goste de festejar só.
Mas qual deve ser o verdadeiro sentido desta celebração se não os sentimentos, entendimentos e convicções que nos levam a celebrar o Natal, isto é, o reconhecimento e louvor a Deus pela passagem de mais um ano em que Ele nos permitiu vencer.
Se não, a consciência de que só estamos abraçando um novo ano porque ganhamos de Deus a graça de termos vivido mais 365 dias e que apesar das muitas lutas estarmos nesta celebração é uma prova inequívoca de que fomos por Deus abençoados.
Se não, a consciência de que gratos pelo ano que passou, entregarmos o ano que chega em suas mãos para que mais uma vez Ele nos conduza segundo sua boa, perfeita e agradável vontade afim, de que possamos continuar de pé, vencendo as batalhas, conquistando as vitórias.
Não há significância nos presentes, nas comidas e ou bebidas, nos abraços e beijos, nos desejos de felicidade e prosperidade, se não há a real compreensão do porque ainda estarmos respirando, nos movendo, firmando nossos pés ao chão, trabalhando, estudando, criando nossos filhos nos relacionando, existindo no ano que passa e desejando tudo isso para o ano que nasce.
Celebrar o ano novo é sem dúvida a celebração da vida, da graça que nos move no sentido de existirmos e permanecermos neste mundo em meio as tantas lutas, as muitas dificuldades, as constantes aflições que vivenciamos, sejamos ricos ou pobres, cultos ou leigos.
Então com este sentimento de gratidão a Deus, celebremos sim estas festas com o real sentido, a verdadeira significância, a plena consciência da razão pela qual elas devem existir em nossos calendários.
Feliz ano novo!