Os vereadores Alexandre do Sindicato e Rafafá, ambos do União Brasil, saíram em defesa do prefeito Bruno Cunha Lima (mesmo partido) em relação ao impasse estabelecido novamente por conta das emendas impositivas – que foram vetadas pelo chefe do poder executivo.
Em nota, o governo alegou que havia se reunido com os vereadores no dia 30 de dezembro, firmando um acordo para que as emendas sejam no índice de 0.7% das receitas por parlamentar. No momento da votação, contudo, a oposição (que era majoritária) aprovou o índice em 1.2%, conforme previsto na Lei Orgânica.
Segundo Alexandre, que já no momento da votação criticou o que considerou uma manobra da oposição, houve quebra de acordo. “É lamentável. Ajusta-se algo na conversa com o prefeito e, depois, voltam atrás e mudam o percentual, quebrando o que havia sido acordado”, comentou.
Rafafá foi na mesma linha. Conforme o vereador, foi firmado um acordo para um índice progressivo: Emendas de 2024 (pagas em 2025), 0,7%; 2025 (pagas em 2026), 0,9%; 2026 (pagas em 2027), 1.0%; e a partir de 2027 (pagas em 2028) chegaria ao limite de 1.2%, conforme prevê a Lei Orgânica do Município.
“Estive na reunião e ficou tudo muito bem esclarecido. O prefeito apresentou a proposta e, mesmo não havendo unanimidade, porque dois ou três não concordaram, o encontro foi encerrado com a garantia da aprovação da proposta, pela maioria dos vereadores, inclusive da bancada de oposição”, comentou Rafafá.