O Brasil que vivemos não ser Brasil que queremos é uma clara ideia de que há de fato um grande contraste entre o que é real e o que é ideal, entre o concreto e o abstrato, entre o que se faz e o que se espera, entre o que se vive e o que se sonha para viver.
A humanidade existe e fundamentalmente existe uma condição intrínseca de sonhar de idealizar de fazer projetos, embora nem todos os projetos sejam executados, nem todo ideal se ajuste a realidade, nem todos os sonhos sejam realizados, concretizados.
Como brasileiros sonhamos, idealizamos, projetamos, mas a cada dia que vivemos é flagrante a realidade da distância entre uma e outra coisa, entre o que permeia nossas mentes e corações e o que de fato se tem para vivenciar no dia a dia de nossas vidas.
Com certeza o Brasil que sonhamos e que queremos é bem diferente do Brasil que temos.
O Brasil que vivemos não nos oferece segurança seja pública ou jurídica, não tem uma politica limpa, honesta, não prima pela educação, ignora a saúde, zomba da justiça, despreza a liberdade, deturpa a democracia, persegue o pobre beneficia o rico, perverte a ordem e inverte os valores.
Privilegia minorias em detrimento a grande maioria, promove a divisão de classes, pratica a segregação nas mais variadas formas, prevarica em todas as áreas, valoriza bandidos persegue cidadãos, liberta traficantes aprisiona patriotas.
O Brasil que vivemos é um Brasil que tenta nos tirar o brilho das estrelas, o chão em que o País se elevou, estagnar a juventude, mudar as cores do nosso coração verde, amarelo, branco, azul anil e cessar nosso canto de eu te amo meu Brasil, eu te amo.
Tenta nos tirar o dourado de nossas tardes, a beleza de nossa noite, o desejo de ficarmos aqui, o sentimento e ou vontade de plantar o amor e o sentimento de que Deus nos abençoou ou nos fazer crer que se Ele um dia o fez não o faz mais.
O Brasil que vivemos não é o Brasil de um brasileiro, de quem espera raiar a liberdade, de deixar a Pátria livre, de quem tem os peitos e os braços como muralhas, de quem tem esperança de um novo porvir, de quem não saúda o lindo pendão da esperança, o símbolo augusto da paz.
O Brasil que vivemos foi tomado de assalto do povo brasileiro, por quem não tem compromisso com a terra, com a gente, com os símbolos, com a cultura, com a riqueza, com a fé, com as conquistas, com os poderes constituídos, com os valores, com a história.
O Brasil que queremos é o País tropical abençoado por Deus, e bonito por natureza, cantado por Jorge Ben Jor, onde as praias são ensolaradas, o sol tem mais esplendor e a mão de Deus abençoou, cantado pelos incríveis.
Um País onde o amor é plantado, terra boa e gostosa, verde que dá para o mundo se admirar, onde as cores de sua Bandeira refletem o desejo e a esperança do coração de cada brasileiro, vasta vegetação, abundante riqueza, céu sempre estrelado, paz em todo o tempo, ordem e progresso.
No entanto, nossa vegetação está queimando, nossa riqueza sendo roubada, nosso céu está acinzentado, nossa paz perdida pelas guerras e conflitos de toda natureza e já tem tempo que não se tem mais ordem e o progresso parou.
O Brasil que queremos é o Brasil que nos permite em vários sentidos descansar em berço esplêndido, ter o sol da liberdade em raios fulgidos brilhar no céu desta Pátria à todo instante, ser cheio de amor e de esperança e gigante como pela própria natureza.
O Brasil que queremos é o Brasil que nos permita cantar o Brasil em sua exuberância.