Dados divulgados pelo Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande e repercutidos nesta terça-feira, 18, pelo Jornal do Meio-Dia da Campina FM revelam um fato alarmante.
Os atendimentos de casos classificados como “violência autoprovocada”, ou seja, de pessoas que atentaram contra a própria vida, representam a terceira maior demanda por socorro na unidade dentro da categoria de “sinistros”.
Foram 1.445 atendimentos em 2024, ficando atrás apenas das emergências por AVC (1.988) e dos pacientes de acidentes de moto, que lideram de maneira disparada as ocorrências (8.815).
A autoviolência superou os casos de agressões físicas (1.010), e até de facadas (221), tiros (190), pessoas queimadas (618), vítimas de acidentes de carro (786), atropelamentos (538) e acidentes de bicicleta (1.208 atendimentos).
Neste ano de 2025, cerca de trezentos casos já foram registrados. As mulheres representam cerca de 2/3 dos atendimentos do tipo.
ENFRENTAMENTO
Durante o jornal, os apresentadores Silas Batista, João Carlos Trajano e Lenildo Ferreira questionaram os efeitos da política de enfrentamento às consequências da depressão e se a omissão de dados reais quanto ao problema, inclusive os atendimentos hospitalares, são mesmo a melhor estratégia.
A equipe também ouviu o psicólogo Moisés de Lima André, coordenador da equipe de psicologia do Hospital de Trauma, que falou sobre o grande número de casos, o protocolo de atendimento na unidade e deu orientações às pessoas sobre como identificar e buscar ajuda para a depressão.
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