Antônio Inácio da Silva Neto, dono da Braiscompany, que está em prisão domiciliar na Argentina, se pronunciou em um dos processos que correm na Justiça brasileira e mostrou-se irritado com uma intimação expedida pelo juiz Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal.
Antônio e sua esposa, Fabrícia Farias, foram instados a indicar advogados no processo, diante da aparente desistência do escritório que havia sido constituído. Eles vinham sendo representados pelos advogados Luiz Sergio Leonardi Filho e William Antonio Pedrotti, que, no entanto, teriam deixado de responder às intimações da Justiça.
A intimação foi respondida pelo casal em documentos idênticos, redigidos em espanhol, através dos advogados argentinos José Maria Figueredo e Francisco Olavarria. Na resposta, o “casal Braiscompany” reafirma que Luiz Sergio Leonardi Filho e William Antonio Pedrotti são seus defensores constituídos no Brasil.
Além disso, os dois reclamam do despacho judicial, classificado como “pedido absurdo” por Antônio e Fabrícia. “Por isso, venho informar expressamente que nada tenho a dizer sobre o pedido absurdo do Estado requerente, pois, como eles sabem perfeitamente, nomeei advogados de defesa particulares e eles estão perfeitamente constituídos”, criticam.
Apesar da reafirmação dos dois quanto aos advogados no Brasil, não houve nova manifestação dos defensores no processo desde então. Antônio Neto e Fabrícia Farias poderão ser atendidos pela Defensoria Pública.
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