A possibilidade de instalação em Campina Grande de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a crise que marca a saúde do Município desde o final do ano passado, com atrasos de salários de servidores e de pagamento de fornecedores, tende a acabar também virando uma prova de fogo para a oposição.
É que muita discussão e controvérsia tem havido sobre a postura do bloco supostamente aliado do governador João Azevêdo (PSB) na CMCG em relação ao prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil).
Embora oficialmente nenhum dos onze eleitos pela oposição tenha anunciado uma mudança de lado, a desconfiança de algumas “adesões brancas” existe no núcleo socialista e foi tema de conversas entre próceres do governador na capital.
Para propor a CPI, é preciso recolher apenas oito assinaturas, o equivalente a 1/3 do número de vereadores da legislatura. Um total bem abaixo dos onze eleitos no agrupamento do governador em outubro.
A lógica é que quem não subscrever o requerimento de CPI estará assinando o atestado de rompimento com João Azevêdo.