João sai ou fica? Governador tem um ano para resolver e aliados divergem sobre decisão


Falta exatamente um ano e meio, hoje, para o primeiro turno das eleições 2026. Logo, o governador João Azevêdo (PSB) e todos aqueles que precisarão cumprir prazo de desincompatibilização de seis meses têm um ano para resolver suas vidas e definir o futuro eleitoral.

Tida como uma certeza até poucos meses atrás, a saída de João do governo para ser candidato ao Senado virou uma grande dúvida. O próprio socialista, que admitia publicamente a intenção de concorrer, tem se fechado em copas e dado sinais de que poderá tomar rumo contrário.

Entre aliados do governador, as opiniões se dividem. Há quem garanta que João Azevêdo está apenas cozinhando a fogo baixo os encaminhamentos para evitar a antecipação de desgastes naturais ao processo de definições – que sempre vão agradar a alguns e desagradar a outros.

Por outro lado, tem quem entenda que o chefe do executivo estadual não faz questão de um novo cargo e estaria muito mais propenso a terminar seu segundo mandato e se aposentar das disputas tendo começado e terminado sua carreira eleitoral como governador.

Seja qual for o rumo escolhido por João, o certo é que o prazo legal de um ano é menor do que a paciência dos aliados e o tempo da política. Ou seja, a definição não deverá esperar até abril de 2026.

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