O retorno da senadora Daniella Ribeiro ao partido pelo qual se elegeu em 2018, o Progressistas, tende naturalmente a favorecer ainda mais o esforço do grupo que comanda a legenda no estado para ficar à frente da federação que deverá ser formada com o União Brasil.
Já pesava a favor o fato do partido ter dois congressistas (os deputados federais Aguinaldo Ribeiro e Mercinho Lucena), o prefeito da capital (Cícero Lucena) e o vice-governador do Estado (Lucas Ribeiro), contra dois congressistas do União (o senador Efraim Filho e o deputado federal Damião Feliciano).
Na semana passada, o próprio Feliciano reconheceu que o critério da quantidade de representantes no Congresso estava sendo apontado pela direção nacional dos dois partidos como sendo o provável caminho para definição dos comandos da federação nos estados.
Na Paraíba, a junção forçada das duas siglas cria um ambiente de convivência impossível, de sorte que quem não ficar com a direção deverá mesmo acabar procurando outro partido.
Não por acaso, integrantes do União Brasil já passam a reconhecer, nos bastidores, que deverão ter que deixar a legenda.